sábado, 11 de junho de 2011

Centúria I, Quadra 17 - será possível interpretar Nostradamus?

O último post demonstra a dificuldade de um "estudioso" das profecias de Nostradamus em interpretar cada uma das quadras da sua obra profética. Existe uma tendência de fazer uma "leitura" das quadras à luz dos acontecimentos que vivemos e/ou sobre os quais temos conhecimento adaptando, assim, a interpretação das quadras ao nosso presente.
Nostradamus (caso acreditemos que tinha o dom de "ver" o futuro) tinha uma visualização alargada do tempo desde o século XVI até ao século XXXVIII.
A interpretação 4 referida no anterior post é, como tal, a mais imediata. Efectivamente, em 1983, o IRAS (Infrared Astronomical Satellite) efectuou o primeiro registo da eventual existência de um novo planeta. A notícia foi dada pelo jornal Washington Post. “Foi encontrado, por um telescópio em órbita da Terra, um corpo celeste tão grande quanto Júpiter, que faz parte do nosso Sistema Solar. Ele estaria na direção da Constelação de Órion”. Em 1992, veio a confirmação da descoberta pelo cientista Robert Harrington, então diretor do Observatório Naval dos Estados Unidos. “A massa deste corpo celeste é quatro vezes maior do que a da Terra e trata-se, provavelmente, de uma estrela anã escura, cuja órbita a leva de um lado a outro do nosso Sistema Solar”, disse Harrington. Ainda em 1992, os sinais ficaram mais precisos. Um comunicado da NASA dava conta de que “desvios inexplicáveis nas órbitas de Urano e Neptuno apontavam para um grande corpo fora do Sistema Solar, de massa entre quatro a oito vezes a da Terra, numa órbita altamente inclinada e a mais de 11 bilhões de quilômetros do Sol”. O IRAS foi desactivado e outros satélites foram, entretanto, colocados no espaço sem que este registo tivesse sido confirmado.

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